CELEBRAÇÃO JUDAICA PAGÃ
Estamos agora no período entre Pessach (Páscoa) e Shavuot (Pentecoste). O Senhor nos comanda a contar os dias, entre estas Festas, através da contagem do “omer”. Omer era a medida de grãos levada ao sacerdote na época do Templo, como oferta de primícias da colheita da cevada. É um tempo de gratidão mas também um período de expectativa para Shavuot quando ocorre a colheita do trigo.
Levítico 23:9-11
Adonai disse a Mosheh : “Fale ao povo de Yisra’el: ‘Depois de entrarem na terra que eu dou a vocês e colherem os grãos maduros, tragam um feixe de primícias da colheita ao kohen (sacerdote) . Ele moverá o feixe diante de Adonai, para que vocês sejam aceitos; o kohen o moverá no dia seguinte ao shabbat.
Yeshua foi como este feixe das primícias da colheita, como este omer de cevada, entregue nas mãos do Pai para que fossemos aceitos:
1Coríntios 15:20
‘Mas, de fato, o Messias ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. ‘
Levítico 23:15-16
“Desde o dia seguinte ao dia de descanso — isto é, desde o dia em que levarem o feixe (omer) para ser movido — contem sete semanas completas, até o dia seguinte à sétima semana; contem cinqüenta dias; e então apresentem uma nova oferta de grãos a Adonai”
Deuteronômio 16:9-10
“Contem sete semanas; comecem a contar as sete semanas a partir do momento que usarem a foice nos grãos maduros. Guardem a festa de Shavuot [semanas] para Adonai, seu Deus, com uma oferta voluntaria, dada de acordo com a proporção que Adonai, seu Deus, os tiver feito prosperar.”
Um “ômer” de grãos era trazido a cada dia, para ser movido pelo sacerdote diante de Deus, e os dias eram contados até Shavuot. É daí que vem a expressão “contagem do omer”. A palavra Pentecoste vem do número 50, em grego, porque nós devemos contar 50 dias desde a festa da Páscoa até a festa de Shavuot, a Festa das Semanas.
Assista nossas video aulas para saber mais sobre Shavuot:
SHAVUOT (PENTECOSTES) – PARTE 1 – CHAG HAKATZIR
SHAVUOT (PENTECOSTES) – PARTE 2 – CHAG MATAN TORAH
Como sabemos, a Páscoa prefigurou a obra redentora de Yeshua no Calvário, as Primicias a Sua ressurreição e o Pentecoste prefigurou o derramamento fenomenal do Espírito Santo.
Mas Lag BaOmer interrompe esta contagem para se concentrar inteiramente em outras coisas.
O QUE É “LAG BAOMER?”
Durante este período de contagem dos dias entre a Páscoa e o Pentecoste, alguns eventos ocorreram na história judaica no final do primeiro século e início do século II depois de Yeshua, que deram origem a esta tradição, mas isso vai contra as intenções de Deus para o nosso povo.
O “Lag” é melhor representado como apenas duas letras – “ ל“ lamed e “ג“ guimel. Juntas elas representam o número 33 porque lamed representa 30 e guimel representa 3. Até o 33º dia da contagem de 50 dias do Omer, a tradição judaica rabínica impõe um tempo de luto, proibição de festas, casamentos e celebrações… e cortes de cabelo também. Mas o luto termina no 33º dia do Ômer, que é um momento de celebração. Existem diferentes motivos para celebrar de acordo com diferentes tradições, mas as duas histórias principais são as seguintes:
1)Após a Páscoa de um ano, no início do século II, os discípulos do Rabino Akiva foram atingidos por uma praga e 24.000 deles morreram. Contudo, no 33º dia do Ômer, a praga aparentemente foi interrompida milagrosamente. Esse é um dos motivos das comemorações.
Deve-se notar que o Rabino Akiva saudou Simon Bar Kochba como o Messias. Esperava-se que os discípulos de Akiva e todos os israelitas patrióticos apoiassem os planos de Bar Kochba para libertar Israel da opressão romana e o apoiassem como o Messias prometido.
2)Outro rabino conectado a esta data é Shimon Bar-Yochai. Ele é visto como o patriarca da Cabala, uma forma sombria de misticismo judaico. No século XVI, na cidade de Tzfat, houve um movimento de Novos Cabalistas que distorceram completamente a fé de Abraão, Isaac e Jacó. Esses rabinos cabalísticos recomendaram tentar adquirir espíritos dos túmulos de rabinos famosos, e grande parte de sua prática e liturgia cheira a bruxaria pura.
Hoje em dia, muitos judeus acreditam na reencarnação, como resultado direto deste movimento Cabalista.
Hoje, centenas de milhares de judeus ortodoxos se reunem na Galileia, no túmulo do rabino do século II – Shimon Bar-Yochai – no Monte Meron, perto de Tzfat.
Eles acendem fogueiras alegando que o fogo remete ao resplendor que o rabino trouxe ao mundo atraves de seu livro “Zohar” que significa esplendor. Nós sabemos através do livro de Hebreus, quem é o verdadeiro esplendor:
‘Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, ‘
Hebreus 1:3
Nesta data, ali no Monte Meron, idolatram Shimon Bar Yochai, a ponto de levarem seus filhos para fazerem seu primeiro corte de cabelo aos pés da tumba do rabino.
Esta celebração não é apenas difundida entre os ortodoxos. Todas as crianças em escolas seculares aprendem sobre o Lag Baomer e se encontram a noite para acenderem fogueiras.
A celebração de Meron deve doer muito no coração de Deus. Há um fogo estranho aceso em lugares altos, subindo para as narinas de Deus todo ano nesta data.
Levitico 10.1-2
“No entanto, Nadav e Avihu, filhos de Aharon, pegando cada um seu incensário , acenderam -lhe o fogo, colocaram incenso nele e ofereceram um fogo não autorizado diante de Adonai, algo que ele não lhes ordenara fazer .Por causa disso, saiu um fogo da presença de Adonai e os consumiu, para que m orressem na presença de Adonai.”
Há poucos anos atrás, neste evento de Lag Baomer, no Monte Meron, a lotação foi tão grande que 45 pessoas perderam a vida e hoje nenhuma seguradora cobre o evento.
No ano passado um autor publicou um artigo no Jerusalem Post, criticando esta celebração.
“Podemos imaginar Moisés assistindo a esta festa e respondendo da mesma forma que fez quando teve a visão da celebração pagã no sopé do Monte Sinai que o fez quebrar as tábuas.”
“As pessoas, incluindo os judeus, querem adorar o que podem ver, ouvir, cheirar e sentir. É por isso que os pagãos dão tanta importância ao fogo, e é por isso que o fogo desempenha um papel tão central no Monte Meron, onde rabinos concorrentes acendem festivamente fogueiras separadamente, cada um para os seus seguidores cegos. O mesmo espírito pagão é o que faz com que tantas pessoas substituam a jornada judaica até Deus e Suas leis por uma jornada até os tijolos acima dos ossos de um morto, os tijolos sobre os quais borrifam óleo e atiram velas, buscando assim não o sentido da vida, mas o espírito da morte.”
Veja o link: The Jerusalem Post
Oremos:
No sublime e maravilhoso amor de Yeshua haMashiach